domingo, 25 de março de 2018

Lava Jato investiga propina de R$ 2,3 milhões para ex-gerente da Transpetro


Três mandados de busca e apreensão foram cumpridos na manhã da sexta-feira (23) pela Polícia Federal na 50ª fase da Lava Jato, batizada de Operação Sothis II. As ordens judiciais foram expedidas pelo juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba. O alvo desta fase é a empresa do ramo de engenharia Meta Manutenção e Instalações Industriais Ltda, suspeita de pagar propinas de R$ 2,32 milhões em benefício do ex-gerente da Transpetro, José Antônio de Jesus, que está preso em Curitiba. A Transpetro é uma subsidiária da Petrobras, estatal mãe da corrupção no Brasil. 

Segundo o Ministério Público Federal, as investigações tiveram início com a colaboração premiada de executivos da NM Engenharia, que relataram o pagamento de propinas ao ex-gerente. A empresa de engenharia Meta Manutenção e Instalações Industriais Ltda. é suspeita de pagar propinas de R$ 2,32 milhões em propina para o ex-gerente da Transpetro. Quebra de sigilo bancário, fiscal e de registros telefônicos apontam a existência de transações bancárias entre a Meta Manutenção e uma empresa vinculada ao ex-gerente da Transpetro. Os policiais federais cumpriram os mandados de busca e apreensão em Salvador, na Bahia, e em Campinas e em Paulínia, no Interior de São Paulo. Em Paulínia tem sede a empresa megalixeira Estre, do empresário megalixeiro Wilson Quintela Filho, investigado na Lava Jato por seus negócios bandidos com a Transpetro e na Operação Descarte, por uma fraude que desviou mais de 300 milhões de reais da prefeitura de São Paulo nos serviços de limpeza. 

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