sábado, 17 de março de 2018

Polícia Federal conclui inquérito que investiga os petistas Gleisi Hoffmann e seu marido Paulo Bernardo e envia relatório ao Supremo


A Polícia Federal concluiu nesta semana o inquérito que tem a presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), e o ex-ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, entre os investigados. O relatório foi enviado na quarta-feira (14) ao Supremo Tribunal Federal e será analisado pelo ministro Dias Toffoli. Os crimes investigados neste inquérito são corrupção e lavagem de dinheiro. Paulo Bernardo diz não teve envolvimento em eventuais irregularidades cometidas no Planejamento. A suspeita da Polícia Federal é que houve desvio de dinheiro na concessão de empréstimos consignados pelo Ministério do Planejamento no período em que Paulo Bernardo, marido de Gleisi, comandou a pasta.  A Polícia Federal suspeita, ainda, que parte do dinheiro desviado teria abastecido campanhas de Gleisi Hoffmann por meio de caixa 2.  


Segundo as investigações da 18ª fase da Lava Jato, houve um esquema de corrupção em um contrato firmado entre o Ministério do Planejamento e a empresa Consist Software para gestão de empréstimos consignados. A delação do ex-vereador de São Paulo, Alexandre Romano, o "Chambinho", embasou as investigações. A suspeita é que o desvio tenha chegado a R$ 100 milhões. Segundo a Polícia Federal, o Planejamento direcionou a contratação da Consist para operacionalizar o crédito consignado a funcionários públicos da União. Em 23 de junho de 2016, Paulo Bernardo chegou a ser preso pela Polícia Federal em razão das suspeitas relacionadas aos empréstimos consignados. Seis dias depois, ele foi solto, negando todas as acusações.

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