domingo, 25 de março de 2018

Sete pessoas morreram no segundo tiroteio em uma semana na Rocinha


Sete pessoas morreram em mais um tiroteio na favela da Rocinha, zona sul da cidade do Rio de Janeiro, no início da manhã de sábado (24). As vítimas chegaram a ser levadas para o Hospital Miguel Couto, mas não resistiram. Nenhum policial foi ferido durante a operação. Na quarta-feira (21) à noite um policial militar e um morador haviam morrido durante outro confronto entre policiais e bandidos da favela. A Policia Militar informou que o Batalhão de Choque foi surpreendido por pessoas armadas e teve de reagir. Nas redes sociais, nas páginas como Favela da Rocinha e Rocinha Alerta, moradores afirmam que as vítimas se renderam, mas, ainda assim, foram executadas pelos policiais. Lorota com certeza, porque no Rio de Janeiro adoram demonizar as polícias. 

Também informam que dois criminosos atingidos por balas conseguiram fugir a pé pela mata, escapando do cerco. A Rocinha, uma favela com cerca de 70 mil pessoas e uma das maiores favelas do País, teve a rede elétrica atingida e ficou sem luz. A Light, concessionária de energia, informou que, diante da insegurança, não podia enviar técnicos para restabelecer o fornecimento.

Também nas redes sociais, moradores reclamaram por terem equipamentos afetados no sábado, dia de descanso de boa parte das famílias. Outros contaram que, por conta dos tiroteios, não conseguiram sair para trabalhar.

O confronto com a Polícia Militar ocorreu na Rua 2 e na localidade conhecida como "Roupa Suja". No local, foram encontrados pelos policiais um fuzil, sete pistolas e duas granadas. A Polícia Militar mantém patrulhamento reforçado na favela desde setembro de 2017, quando bandidos de facção criminosa rival à instalada na Rocinha tentaram retomar o controle da venda de drogas. Para auxiliar as polícias, cerca de 1 mil agentes das Forças Armadas fizeram um cerco no local. Nenhum dos traficantes líderes do confronto foi preso, à época. E esse é o grande problema da segurança no Rio de Janeiro, não prendem os traficantes que atuam nas favelas. 

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