terça-feira, 10 de abril de 2018

Governo gaúcho arrecada R$ 484,9 milhões com venda de ações do Banrisul; não paga nem meia folha do Estado

O leilão de ações do Banrisul, realizado no início da tarde desta terça-feira, arrecadou R $ 484,9 milhões para os cofres do governo do Rio Grande do Sul, comandado pelo muito incompetente e inapetente peemedebista José Ivo Sartori. O pregão comercializou, entre 12h15min e 12h30min, 26 milhões de ações preferenciais com valor de R$ 18,65 por ação, 3,61% acima do valor de R$ 18,00 estabelecido pelo governo como piso. Estas ações são, diferentemente das ações ordinárias, papéis sem direito a voto. A negociação foi realizada por intermédio do BTG Pactual e envolveu praticamente tudo que o governo pode vender sem precisar de aprovação da Assembleia Legislativa ou da população: 12,75% do capital social das ações preferenciais e 6,35% do capital total. O Estado segue, assim, com 50,6% do capital total do banco. O volume arrecadado é irrisório diante do custo da folha mensal de pagamento do governo, que representa mais do que o dobro disso. Se o Banrisul fosse privatizado pelo governo, o que teria sido possível mediante a convocação de um plebiscito, logo lá no início do mandato, renderia algo em torno de até 30 bilhões de reais. Com esse volume de dinheiro teria sido possível dar cabo da dívida pública gaúcha e liquidar com o buraco fiscal. Mesmo que o Estado tivesse sido obrigado a assinar regras restritivas para assinar esse contrato, como não aumentar gastos com pessoal, ainda seria plenamente autossustentável com a arrecadação própria. Obviamente, o governador peemedebista José Ivo Sartori, um inapetente político histórico, quis fazer mais do mesmo, e não procurou um caminho novo que já teria resolvido o problema do Estado e que atrasa do desenvolvimento e progresso dos gaúchos. A venda das ações preferenciais do Banrisul nesta segunda-feira significou apenas um pequeno traque.  

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