segunda-feira, 16 de abril de 2018

Ministro Raul Jungmann atribui a execução da vereadora comunista Marielle Franco à atuação de milícias


O ministro Extraordinário da Segurança Pública, Raul Jungmann, disse nesta segunda-feira, 16, que as investigações da Polícia Civil do Rio de Janeiro apontam a atuação das milícias como a provável causa da execução da vereadora comunista Marielle Franco (PSOL). Jungmann disse que entende a urgência, mas lembrou que outros casos críticos, como o assassinato da juíza Patrícia Acioli e a morte do pedreiro Amarildo, na Rocinha, levaram mais de dois meses para serem concluídos. “Eles estão com uma pista fechada e têm caminhado bastante. A mais provável hipótese remete o crime à atuação de milícias no Rio de Janeiro”, comentou, ressaltando o empenho da polícia em elucidar o fato. “O caso da Marielle tem 30 dias. Entendo a urgência, entendo o impacto do que aconteceu, mas lembro que o chefe da polícia civil, Rivaldo Barbosa, era amigo pessoal da Marielle. Ela fazia a ponte entre o Marcelo Freixo  (conhecido como "O Frouxo") e as milícias”, disse. Marielle e o motorista Anderson Gomes foram mortos na noite do dia 14 de março, na região central da capital carioca.

Nenhum comentário: