domingo, 20 de maio de 2018

Sinagoga da Sociedade Israelita de Pelotas é atacada, incidentes antissemitas na cidade estão se repetindo

O prédio que abriga uma sinagoga e a sede da Sociedade Israelita de Pelotas, no sul do Rio Grande do Sul, foi alvo de um ataque na madrugada de sexta-feira, 18, segundo informou a Confederação Israelita do Brasil (Conib). Líquido inflamável foi jogado em um dos portões do imóvel, mas o fogo não se alastrou. Frases de apoio à causa palestina foram pichadas nas paredes, "inclusive com ameaças à comunidade de uma 'Intifada Internacional' com os dizeres "aguardem'", informou a Conib, em nota. A comunidade registrou um boletim de ocorrência na Polícia Civil. Não se sabe o horário exato do ataque, uma vez que não houve testemunhas da ação. É a terceira vez que a entidade é alvo de ataques dessa natureza, ainda segundo a Conib. "Há cerca de duas semanas, a SIP amanheceu com pichações de apoio à luta do povo palestino e à liberdade do ex-presidente Lula", diz o texto. Há 70 famílias judias na cidade de Pelotas. A sinagoga atacada é o espaço comunitário dessas famílias. O local atacado não tinha câmeras de segurança.  “É alarmante que a tensão no Oriente Médio se traduza em ataque contra a comunidade judaica brasileira. Após contato com a Federação Israelita do RS, a Conib está atuando perante as autoridades policiais responsáveis pela investigação e punição dos autores deste ato criminoso de violência e intolerância religiosa”, disse o presidente da Conib, Fernando Lottenberg, por nota. Já o presidente da Federação Israelense do Rio Grande do Sul, Zalmir Chwartzmann, afirmou que "não toleraremos esse tipo atitude, um atentado dessa magnitude é uma afronta contra o estado democrático de direito, contra a liberdade de expressão e de religião, além de ser um alerta de que os discursos de ódio estão passando da teoria para a prática, importando um conflito que não é dos brasileiros e colocando em risco toda a nossa sociedade", também por nota. Pelotas tem uma universidade federal que é coalhada de revolucionários comuno-petistas, antissemitas por natureza. É só procurar entre os ativistas mais ostensivos nessa universidade.

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