terça-feira, 17 de setembro de 2013

PESQUISA INDICA QUE MARINA SILVA OU JOSÉ SERRA IRIAM A SEGUNDO TURNO CONTRA DILMA

Uma pesquisa nacional de intenções de voto para presidente da República, realizada pelo instituto Paraná Pesquisas, de Curitiba, pode apimentar as disputas partidárias. Pela primeira vez, os tucanos Aécio Neves (PSDB-MG) e José Serra foram colocados no mesmo cenário, como se disputassem a eleição por legendas diferentes – um cenário ainda não descartado, uma vez que Serra pode migrar para o PPS, de Roberto Freire. O resultado é surpreendente e, além de forçar um segundo turno com a presidente Dilma Rousseff, que teria 32,08% das intenções de voto, coloca Serra no páreo, disputando a posição, cabeça a cabeça, com Marina Silva. Eis os números: Dilma Rousseff - 32,08%; Marina Silva - 19,64%; José Serra - 18,54%; Aécio Neves - 11,13%; Eduardo Campos - 4,29%. Segundo Murilo Hidalgo Lopes de Oliveira, diretor da Paraná Pesquisas, foram ouvidos 2.502 eleitores, em 169 municípios brasileiros, entre os dias 10 e 15 de setembro. O levantamento de margem de erro de dois pontos, o que significa que, no quadro captado pela pesquisa, Serra e Marina estariam tecnicamente empatados. O Instituto também pesquisou outro cenário, com Serra fora do páreo. Neste quadro, também haveria segundo turno, mas com Marina Silva. Eis os números: Dilma Rousseff - 34,47%; Marina Silva - 23,41%; Aécio Neves - 15,36%; Eduardo Campos - 7,70%. Curiosamente, os votos de Serra não seriam herdados preferencialmente por Aécio Neves. Quem mais se beneficiaria seria Marina Silva, com 28,8%, seguido por Aécio com 19,4%. Até mesmo Dilma beliscaria 18,1% dos votos de Serra, seguida por Eduardo Campos, com 11,6%. Outro cenário pesquisado pelo Paraná Pesquisa coloca Serra como o candidato do PSDB, após uma improvável prévia interna. Confira os números: Dilma Rousseff - 32,17%; Marina Silva - 22,46%; José Serra - 21,65%; Eduardo Campos - 7,65%. Neste contexto, Serra herdaria a maior parte dos votos de Aécio – 38%, seguido de Marina Silva, Dilma e Eduardo Campos.

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