sábado, 16 de dezembro de 2017

O ladrão peemedebista Sérgio Cabral diz que eleição de 2010 custou mais de 100 milhões do que o declarado


O ex-governador Sérgio Cabral declarou na quinta-feira (7), em audiência na 7ª Vara Federal Criminal, que sua campanha em 2010 custou mais de R$ 100 milhões a mais do que o declarado na época oficialmente. O ladrão peemedebista Sérgio Cabral estimou os números depois de admitir novamente que captou recursos de caixa 2, mas negando acusações de recebimento de propina. "Sou o único político do Brasil que está falando com essa franqueza: a campanha para governador de 2010, para citar minha última, deve ter girado num valor - entre comitê financeiro e campanha - de R$ 25 milhões, oficial. Custou R$ 130 milhões, R$ 120 milhões", disse Sérgio Cabral. 

O depoimento do ladrão peemedebista Sérgio Cabral foi precedido pelos de seu ex-assessor Carlos Miranda, Luiz Carlos Bezerra - apontados pelo Ministério Público Federal como seu operador - e pelo do empresário Marco Antônio de Luca. A audiência foi sobre crimes apurados na operação Ratatouille, que investiga o desvio de dinheiro no fornecimento de alimentos para o governo do Estado do Rio de Janeiro. 

Na quarta-feira, pela primeira vez, Miranda falou em juízo após ter sua delação homologada. Ex-aliado de Sérgio Cabral e apontado como operador dele, Carlos Miranda admitiu na quinta-feira (7) ter gerenciado a propina do esquema criminoso do ex-governador. Ele disse que o governador cobrou propina de 5% em contratos públicos. Segundo Miranda, os R$ 300 milhões devolvidos pelos delatores e doleiros Marcelo e Renato Chebar pertenciam à quadrilha. 

"Carlos Miranda nunca teve dinheiro no Exterior nem participação em nada. Essa coisa de propina chega a dar pena dele por inventar essa história. Era um amarra-cachorro meu. Recebia salário", rebateu o ladrão peemedebista Sérgio Cabral. Sobre a relação com o empresário Marco Antonio de Luca, que também frequentava a casa do ex-governador em Mangaratiba, e é acusado de lhe pagar propina de R$ 16 milhões em propina: "Era um mantra nosso não falar de assuntos profissionais". 

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